Archive for maio 2017

Ellie

Ellie


Ellie´s Theme: Circles_Kdrew
(Clique para baixar a música pelo 4shared!)


"Eu estive procurando por uma saída
correndo por ai com minha cabeça para baixo
Meu orgulho no chão

Disseram-me que era apenas carga vinculada
Mas agora eu ando na linha mais alta do chão 
Meu orgulho nas nuvens

Enquanto eles continuam correndo em círculos 
OoH
Enquanto eles continuam correndo em círculos
OoH
Enquanto eles continuam correndo em círculos
Ooh"




Ellie, a Snivy, é uma garota reservada e cautelosa. 

Vivendo uma vida antes de sua grande aventura começar, a Snivy teve experiencias em Dungeons, além de outros meios que envolvam a exploração e passar o tempo, na maior parte, sozinha. Sempre ávida para ler e obter conhecimento, Ellie era uma criança diferenciada, se estendendo até os dias atuais.  

Misturando-se facilmente no meio das multidões, era difícil chamar atenção para si, principalmente quando andava rapidamente, focada em seus pensamentos. Isso também a faz se sentir desconfortável na presença de estranhos, possuindo um sexto sentido para confiar ou não em algum Pokémon. 

Porém, sua rotina mudou quando cria o Team Bravehart, com sua companheira Sally. Agora, a dupla explora Dungeons, simultaneamente aos Quests que pegam.

Ellie prefere poucas companhias a muitas, sabendo que nesses mínimos Pokémon, pode confiar e compartilhar suas ideias, pensamentos e planos.

Agora, membro da Guilda Hopes and Dreams, a Snivy planeja sua rotina antes mesmo de sair da cama. Metódica e organizada, detesta quando seus planos falham. Mas ela acaba por descobrir que certas instabilidades é que tornam a vida tão divertida, principalmente com Sally e Gerren.


~Moveset~

- Vine Whip

- Wrap

- Leaf Tornado

- Leer



Trívia:

* A Autora já criou seu design umas 4 vezes, modificando tudo.

* A Autora optou por Ellie ter o Dimentional Scream, ao invés de Sally. (Um dia isso será explicado, provavelmente) 

* Já foi cogitada para ser uma Charmander e protagonista principal. Mas no final, acabou sendo o que deu :v



Imagem Oficial:





Notas da Autora#12


*música intro da Globo*

Pa-pa-pa-pa-pa-pááááá


HUM, HOJE É UM DIA MEMORÁVEL!

HOJE, É O DIA EM QUE FINALMENTE, HAVERÁ  UM GIJINKA, finnaly

COMO TAMBÉM

A GRANDE APRESENTAÇÃO DOA MOZÃO2K17  TYRANITAR

MALUCO, EU REVI ESSE CAPITULO E EU TÔ BERRANDO

Tanto que estou usando o capslock futilmente. :v




Mas nossa, jurei que ia ser no outro fim de semana. MAS MANOLO, JÁ ESTAMOS NO CAPITULO 12!

FUCKING CAPITULO 12!




AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!

Minha nossa, eu tô tão feliz ;3;

Mas hum, vamos lá.  *SPOILERS*

Eu modifiquei o Hot Spring. Agora é Hot-Water-Sand-Spring. Ou um daqueles destinos de prais por ai.

- Team Order of Gold

- Tyranitar Mozão

- Sally apanhou legal, kjjkjj

- Ellie super apoiando/entrando em apostas

- Tyranitar Mozão


Gerren está no caso. Provavelmente cês ja devem ter descoberto tudo. (ou seja, preciso ler Agatha Christie ;-;)



Sally e Ellie na forma Gijinkas. E HOLY CRAP, ELLIE VENCEU A COMPETIÇÃO. TÔ URRANDO.

PARABAINS ELLIE.




Mas acho que vamos ao que interessa:


MOZÃO VS SAL-lie

AHHHHHH MOLEKE, eu curti a luta. Claramente, Sally está num nível mais avançado. Até porque, apanhar daquele jeito não é pra qualquer um. Rç

Ao que vocês viram, ela tem um machadão e que solta uns raios também. É, bacana, bacana. E NOFFA, ELA USA UMA MASKARA.

Claramente uma referencia as Amazonas de CdZ :v 
Mas acho que ela não renuncia a feminilidade dela :v (que mulherão da porr@)


(Esperei pra usar esse Gif)

Eu até faço um minuto de silencio :v

Mas né, o Gijinka vem. Só não sei quando :v

Tô pensando que é isso. Provavelmente não vou estender essas notas da autora, porque eu nem sei o que colocar mais. :v

É isso.


Capitulo 12: Companhia








Quando acordou, estava se sentindo revigorada. A cabeça não latejava, não sentia seus membros doerem e respirava melhor do que nunca.
Mas ela percebeu que ao mover-se, estava deitada em algo macio, uma cama rente ao chão. Abriu os olhos e jogou seu tronco para frente.

- Sally! Você acordou! Que bom! - ouviu a voz familiar de Ellie se aproximando.

- Onde eu tô...? - pergunta, olhando para os lados. 

Estava numa especie de enfermaria móvel. Era simples e com as panos brancos. Uma tenda.

- Eu acredito que no mundo dos sonhos. – e riu.

- Mas... O que aconteceu? – e colocou a pata sobre a cabeça. - Eu só lembro daquele cristal e depois eu sendo levada por aquela correnteza. Foi legal. - acrescentou.

- Legal? LEGAL!? Você só sobreviveu por acaso, Sally! - disse exasperada. - Foi muita sorte!

- ...Hum... - e apoiou a mão no queixo. - Bem, eu to viva e muito bem. O que importa... - cortou a própria fala ao meio. - É que, cara, sinto como se pudesse enfrentar qualquer coisa... tipo, todos da Guilda! Ou quem sabe um exército de Tauros!

- AH! - lembrou a Snivy, se levantando da cadeira. - Você não vai acreditar! Adivinha quem ajudou a gente?! Nada menos do que o famosíssimo Team Or-

- Pera, pera Ellie!-impediu ela.- Quem fez o que?

- Ah é... Esqueci que você não os conhece! São um dos melhores times de exploração dessa região! - disse animada. - E eles ajudaram a gente!

- Mas onde estamos, exatamente? 

- Oh. Eles nos levaram para o Hot Spring! Estamos numa espécie de Oásis.

Sally se levantou.

Olhou para algumas agulhas e instrumentos médicos, querendo sair imediatamente daquele lugar. Embora não quisesse que Ellie percebesse seu desconforto com aquele equipamento e cheiro de álcool.

Seguiu a Snivy, fechando a aba da tenda. 

Olhando ao redor, a paisagem era de um verde vivo, com um céu limpo e ainda, com a vista para uma praia. Havia piscinas por entre as arvores e via alguns Pokémon submersos na água, outros apenas com a cabeça para fora.
Sally se desesperou: ESTAVAM SE AFOGANDO!

Preparou-se para saltar, quase correndo pelo assoalho de madeira que revestia a lateral da fonte, mas Ellie a parou a tempo.

- Relaxa. Eles não estão se afogando ou algo assim.

- Mas eles...

- Isso é como uma fonte termal. Eles ficam praticamente imersos na água ou na areia quente.

- ... -Sally olhou para os lados, muda, vendo que os Pokémon presentes estavam com as cabeças para fora da água. Todos tinham expressões calmas em suas faces.

- Eu nunca vim aqui antes. Mas sempre quis. Eu não sou muito de água quente, então iria para areia. Mas ela está do outro lado...





Depois de um longo suspiro, Ellie se virou para Sally e disse:

- Venha. Eu vou te apresentar a eles.

Ellie se virou e foi na direção oposta aquela da grande piscina quente.

Atravessaram uma pequena trilha de pedras, passando por coqueiros e outros tipos de Pokémon exóticos, que acenaram felizes, indo para a fonte. Quando chegaram a uma grande clareira, que funcionava como uma espécie de bar, possuia balcões e cadeiras espalhados, além de uma fonte de água no centro, mediana e brilhante.

Agora, ele estava praticamente vazio, nem mesmo o Bartender do lugar estava presente.

Não havia muitos outros Pokémon, a não ser quatro. Um deles, era curvado, semelhante a uma tartaruga. Seu casco era preto e com algumas aberturas em vermelho, de forma hexagonal. Seus olhos eram fechados, e acenava a cabeça, lentamente, sempre com um sorriso no rosto laranja. 



O outro, a direita, havia um Pokémon amarelo, que flutuava através do poder da mente. Ele tinha o tronco marrom, assim como os os braços e o joelho. Com seu semblante calmo e pacífico, ele conversava seu semblante e acenava positivamente para o Torkoal.



Ao seu lado, havia outro Pokémon, que remexia a cauda longa e poderosa. Era alta e de uma pele escamosa dourada, com grandes e afiadas presas vermelhas em suas bochechas, assim como seus olhos. Era a segunda maior de todos do grupo.




O maior Pokémon apresentava armadura esverdeada clara, com o tronco azul. Tinha uma cauda destruidora, braços fortes e com garras afiadas. Olhos vermelhos estavam centrados no Pokémon tartaruga, mas pro um breve momento, encontrou-se com os de Sally, percebendo sua chegada.





- Vamos, são eles! - lembrou Ellie, andando para frente.

A conversa entre os quatro parecia ter terminado e o idoso Torkoal se retirara do lugar. O trio permaneceu parado, observando a dupla chegar. Ellie estava feliz e acenou para o grupo.

- Olá! Eu fiquei de apresentar a minha amiga Sally!

A Totodile ergueu a cabeça e olhou para os Pokémon a sua frente. Um demonstrava ser mais forte que o outro, mas emitiam auras calmas e também acolhedoras, até certo ponto. A Tyranitar observava Sally, que retribuía o olhar com intensidade.

- Queríamos agradecer por terem nos salvado! Ou no caso, terem me impedido de ir naquela correnteza, e depois me ajudarem a achar a Sally.

- É mais um dever comprimido, minha cara. –disse o Alakazan, sorrindo.

Haxorus nada disse, mas acenou com a cabeça. Tyranitar se posicionou a frente de Sally, virando a cabeça.

- Você me é familiar. Aonde nos vimos antes? – indagou com sua voz feminina.

- Eu não tenho a menor ideia. – dito isso, deu os ombros e levantou as patas na altura da cabeça, em dúvida.

- Entendo. – ela parecia um levemente decepcionada, mas não deixou isto tão claro. –Talvez seja melhor partimos.

- É uma boa ideia. – concordou Haxorus, cruzando os braços e aguardando o integrante do grupo confirmar também.

- Espera! – disse Sally, e todos se sobressaltaram com impulsividade e intensidade da voz. Até mesmo a própria Sally ficou surpresa. - Eu quero batalhar com você! - Apontou para a Tyranitar.

- Sally?! - perguntou Ellie, incrédula com o pedido.

"Essa guria! ELA NÃO SABE O QUE TÁ FAZENDO...! ELES SÃO OS- " , pensa Ellie, agitada.

- ... Batalhar comigo? - Tyranitar a encarou, cruzando os braços.

Quando Alakazan e Haxorus pareciam querer falar algo para Sally, o Pokémon armadura estendeu o braço para o lado, parando-os com o gesto.

- Desafio aceito. - e ela estendeu a mão para a frente, aceitando o acordo, Sally fez o mesmo, sentindo a firmeza do aperto.

- HEH! - e não escondeu sua felicidade. - Mas espera, aonde iremos batalhar?

- Conheço um uma caverna perto daqui. Siga-me.

E os três Pokémon restantes se entreolharam, com um sorriso no rosto. Mesmo Ellie, que segurava a mão na região do tronco, como se faltasse ar em seus pulmões.

Na cabeça de Ellie, pensara que ainda que a amiga tivesse forças para derrotar todos da Guilda, como dissera ao acordar, não teria forças para durar mais que alguns segundos com aquela Tyranitar.



* * *


Um vento forte bateu contra a janela e invadiu a sala, fazendo com que as pilhas de papel sob a mesa voassem para todos os lugares daquele escritório pequeno. Resmungando mais uma vez, Gerren levantou-se de sua cadeira e fechou a janela, junto com a cortina.

Se concentrando novamente em seu caso, o Growlithe pegou as folhas e se pos a analizar os fatos mais uma vez.

A dupla criminosa responsável pela explosão ainda estava a solta, e ele sequer tinha uma pista de onde atacariam uma próxima vez. Ou pior ainda, se já tivessem atacado algo a mais que não fosse aquela unidade de policia.

Pondo-se a imaginar como aconteceu o incêndio, ele pensou que seria muito difícil um Plusle e um Minun detonarem sozinhos um lugar grande daqueles. Muito provavelmente poderiam ter recebido ajuda de um Pokemon maior, levando em conta que a capacidade de energia dos Pokemon é proporcional ao tamanho do corpo. 

Possivelmente, aquilo possa ter sido planejado. Era isso o que mais temia. Um esquema maior.


Se fosse esse o caso, não estaria lidando com quaisquer criminosos. Certamente sabiam o que estavam fazendo. 


A situação, como pensava o Pokemon de fogo, não envolveu vítimas, pois não constou nenhum ou quase nenhum dos aldeões passou por ali. Mas apenas naquele dia em questão não havia ninguém. 

 Para um tramit desse porte, os envolvidos deveriam ter contatos espalhados. Com um nó na garganta, até mesmo alguns infiltrados, em qualquer lugar.

Ele teria que anotar tudo em mais papéis e os deixar pendurados em seu painel pregado na parede. No momento, não havia muita informação recolhida. 


Ele teria tido mais tempo, se seu chefe não houvesse dado mais outros casos para ele resolver. Eram meros assaltos e relatórios de patrulhas. Achando um ou outro Pokémon em uma ou mais outras dungeons que fora, obteve sucesso em todas. 


Mas ele não estava interessado em casos pequenos. Ele mal estava tendo tempo para Plusle e Minun.


Então, parou de se lembrar desses fatos, suspirou alto e torceu para que não fosse mais chamado naquele dia.




* * *




O lugar se assemelhava a uma cúpula, mas feita de pedras cinzentas. Tinha inúmeros buracos no lado de cima, de modo que a luz solar fizesse seu papel iluminando a arena. A terra era macia e marrom. Mas também seca.

Ao redor, as árvores tropicais tinham suas folhas balançadas ao vento, como se sussurrassem entre si algo do combate que estava por vir. O grupo se dirigiu a entrada e os expectadores se alojaram nas arquibancadas de pedras, esperando pelo espetáculo.

Sally percebeu que a Tyranitar era muito mais alta que ela. Muito mais musculosa, esguia e certamente com mais experiências de batalha. Mas isso não a intimidou. Seguiu em frente com um sorriso confiante no rosto e entrou na arena.

- Será apenas uma batalha. - Disse a adversária. – A primeira que for derrotada ou incapaz de batalhar, perde.

A Tyranitar estava de frente para Sally. Então a sua frente, ela estendeu novamente a pata esverdeada e sorriu. Sally estendeu o braço, apertando a pata firmemente. A da Tyranitar envolveu a de Sally quase que por completo.


----------------------------------------------------Gijinka Pov´s----------------------------------------------------


 E foi quando tudo modificou. A sua vista tremeu e quando se estabilizou, seu queixo havia caído.

O que havia na sua frente, não era uma Tyranitar, e sim uma mulher de uma armadura verde clara, que moldava o seu corpo. Usava uma máscara que ia do queixo até a ponta do nariz, além de dois pares de presas colocadas aonde deveriam ser as bochechas. Sua mão era na verdade, coberta por uma luva metálica e com unhas afiadas.

Usava botas verdes e com buracos pretos, parte de sua armadura. O cabelo era branco, quase como um prateado. Mesmo achando que estava frente a uma beldade, quando olhou em seus olhos, ela viu a certeza de uma grande adversária.

- Ué, um Glameow comeu a sua língua? –indaga a mulher, levantando as sobrancelhas.

- A-ah, não. - E tentou se recompor.- Não é nada não. – Dito isso, acenou e virou as costas. 

E olhou para as mãos. Estas estavam enluvadas e tinha os dedos livres. Sua roupa se resumia ao moletom com um "V" amarelo no peito, e estava com calças jeans azuis. Para completar, adorou seu tênis all-star vermelho de cadarços brancos. Ela sorriu e olhou as juntas das mãos. Estavam envolvidas com uma superfície metálica amarela. Quando pensou o que seria, descobriu serem suas garras afiadíssimas, que emitiram um click metálico.

Então olhou para a arquibancada, observando os telespectadores.

Ellie era uma garota de estatura mediana, mas mais alta e esguia que Sally. Os cabelos verdes estavam presos numa trança jogada em seu ombro esquerdo e ainda havia uma franja rebelde e solta na testa. A pele era branca como alabastro, além de marcas verdes em seu rosto. 

Sorria e acenou alegremente para Sally. Ouviu uma “boa sorte” por parte da amiga.

Complementando com “Espero que você tenha uma sorte extra, pois vai precisar dela agora.”.

O Alakazan e a Haxorus também estavam diferentes. O homem era alto, mas menor se comparado a mulher de armadura dourada. Ele tinha roupas amarelas e marrons, além de uma barba. Já a Haxorus, tinha uma armadura completa dourada.

Então Sally se concentrou em sua oponente. Posicionou-se e ergueu os punhos. A mulher a sua frente também se posicionou e ergueu os braços. Ao joga-los para frente, sua arma apareceu.

A primeira era um machado mediano e verde, além de detalhes em vermelho e escuro. O cabo era azul, como o oceano.

Aquilo parecia familiar para Sally. A sensação de que conhecia o seu oponente, e que agora, enxergava todos de forma diferente do que antes.

Talvez no final, também era algo que se esquecera.

A Tyranitar então estendeu o machado, como se dissese que estava pronta para o combate.

Mas a aparência e a demonstração de força também eram significativas.

-Você primeiro. – ofereceu a Tyranitar.

Então Sally tomou um impulso e correu em direção à mulher de armadura.

Aquela sensação era diferente. Era uma mistura de ansiedade e medo. Mas era única, fazendo o estomago de Sally tremer. Ela saboreou a nova sensação com um sorriso no rosto.

Se sentia mais rápida, mais livre e solta com a adrenalina correndo por suas veias.

Sentiu um clique em suas garras, elas triplicaram de tamanho. Elas não saíram brancas, e sim prateadas. Seu golpe que aprendera: Metal Claw!

 A Tyranitar percebeu o movimento, mas não saiu do lugar. Estendera o braço, e quando Sally menos esperou, a pegou pelo pulso e sem ao menos raciocinar, ela atirou Sally para o outro lado da sala.

Sally caíra no chão rolando, mal vendo o movimento que quase a tirou de combate. Ela sentiu dores pelo corpo, principalmente nas costas, que começaram a arder. Mas ela se levantou.

"Agora eu sei. Eu já tinha esse golpe!" - e sorriu.

- Eu mal te bati e já está sorrindo e voltando para apanhar mais? - Disse a mulher, sua voz abafada pela máscara. - Quem diria, estava certa em pensar que você era diferente.


***


Era depois do meio dia, e ele havia almoçado no escritório. Ainda que houvesse luz do outro lado do corredor, parecia de noite naquela sala.

Estava tudo fechado, isolado naquela pequena sala. A luz do centro da mesa estava acesa e mostrava outros papeis e pastas, a mesa e o painel. Gerren mal podia ser notado naquele ambiente.

Ele se então riscou no seu bloco de notas novamente. No final, estava chegando a alguma coisa. Ou a algum lugar. Ou a alguém.

Mas sabia que estava progredindo.

Qualquer um sabia que simplesmente não se faz um ataque de dia. A menos que queira chamar a atenção.

E quando retornou naquela manhã para Pokemon Village, ele soube que fora por um triz que os Pokemon policiais da explosão não haviam morrido.

Um deles diziam que fora o gás da cozinha que estava aberto e explodiu com as faíscas do Pokemon elétricos. Outro dizia que as lâmpadas explodiram e ai a faísca gerou a explosão.

Outros nem sabiam o que havia acontecido ou o que faziam ali.

Porém, ele se surpreendeu que os irmãos Plusle e Minun haviam sido pegos e levados até ali. E quando eles estavam de retirada, levados para a cadeia principal por uma escolta, o lugar explodiu em chamas.

Então eles estavam sendo escoltados por Pokemons da polícia. E dos Pokemon da escolta, somente um voltou até agora.

Esse caso estava mexendo com sua cabeça. Mas no fundo, ele ficava feliz por saber que não era um caso de policia comum. Mas também um sentimento de preocupação não deixava de rondar seus pensamentos.

Quanto maior o caso, maior a gravidade dele. E maior a responsabilidade.

Só pensava que seria o único responsável. Pois estava sozinho.

Sozinho naquele escritório escuro, longe de todos. Naquele sábado ensolarado e sem nuvens.



***



- Se você sair viva, eu te pago dois shakes de Blue Gummi na loja da Tia Klefairy!- Berrou a garota de cabelos verdes da arquibancada. Em seguida, apoiou as mãos na barriga e começou a rir.

- Nossa Ellie! Que confiança é essa que você tem em mim, hein? ! -Falou Sally, sarcástica.- Agora que eu topo essa parada mesmo!

- Não se preocupe. - Voltou a falar a mulher esguia. - Prometo pegar leve com você. Será nosso segredinho. – E colocou um dedo aonde deveria ser a boca coberta pela mácara, como se fosse algo secreto.

Sally não percebeu o rubor pelo rosto e orelhas. Mas gaguejou quando tentou falar algo. Então rosnou para si mesma. 

Ela parecia estar insultando Sally. A Totodile odiou esse sentimento com todas as suas forças.

Antes que a rival fizesse qualquer movimento, Sally estendera as mãos frente ao corpo, em forma de concha, e dela saíra uma bola azul celeste, brilhante e pulsante. E sorrindo, depositou toda a sua força nela, e arremessou aquele poder para frente.

Disparou contra a Tyranitar, e o impacto gerou uma pequena fumaça. Water Pulse gerado com sucesso.

Quando esta se dissipou, havia um novo desgaste no estômago da armadura. As botas estavam mais para trás, cavando sulcos na terra. Sally ficou feliz com o resultado.

O pessoal da arquibancada murmurou desconfiado. Até mesmo Ellie, que se apoiara no corrimão lateral, ficou de boca aberta.

- Eu não acredito. - disse simplesmente.

- Ora, você me acertou. - comentou irônica. - Pena que não fez muita diferença para mim.

Ela abriu um sorriso de canto, sabendo isso somente pela expressão de seu olhar. E Sally sabia que dali não iria sair boa coisa.



- Sua colega é bem interessante, jovem Ellie. Foram pouquíssimos que puderam sequer atingir nossa companheira. –disse Manuel, com um sorriso simples. - Se bem que o último que a atingiu teve que...

- Não vamos julgar tão cedo, Manuel. - E a Haxorus cruzou os braços, a armadura emitindo sons metálicos. - A pequena tem talento, mas veremos como ela se sai contra nossa Tyranitar..

- Seu nome é Manuel? - Perguntou Ellie, discretamente.

- Oh. Onde estava com a cabeça? Perdoe meus modos, jovenzinha. Não apresentei os nossos nomes. - Ele gesticulou com a mão, apontando para seu peito e indicando a si próprio. - Somos o Team Order of Gold. Sou Manuel, o Alakazan. Esta é minha amiga Diana, a Haxorus, e aquela combatente é a -

- OWAAAAAAAAA! - Gritou Sally, voando novamente em encontro a parede, interrompendo assim a fala do mago psíquico.

A garota aterrissara no chão sem grandes cerimônias e rapidamente se levantara.

Moveu a cabeça para os lados, bagunçando ainda mais o cabelo curto azulado. Correu em direção a oponente, que erguera os antebraços. Sally desferiu uma sequência de Metal Claw, e sabia que isso surtiria algum efeito a Tyranitar.

Mas esta não mostrara uma reação sequer, jogando seus braços para frente e uma força sinistra disparou contra Sally.

Era quase que uma sensação de mau estar, porém, mais forte. A onda negra a empurrou para longe, de novo.

Embora o Dark Pulse não fosse efetivo, causou um grande dano a Totodile, que fora novamente afastada do centro da arena de batalha. Quando percebera, estava muito próxima da parede. Mais alguns passos curtos, e provavelmente estaria encurralada.

"Mas isso está apenas começando! "- disse para si mesma.

Sally passou as costas da mão no nariz, impedindo uma mancha de sangue de escorrer pela face.

Sorriu e correu novamente.

Flexionou seu pés, curvando-se e impulsionou-se com toda a sua força para cima. Assim, ela saltou o máximo que pode e com os braços erguidos para cima, apertou as mãos e se jogou para frente.

- METAL CLAW!! - Berrou, depositando toda a sua força de vontade naquele golpe.

Mas não atingiu a Tyranitar.

Muito pelo contrário, pois esta havia levantado a perna para cima, e atingira Sally no estômago, em pleno ar. E Sally caiu novamente no chão, cobrindo a barriga com as mãos.

Ela sentiu sua vista embaçar, e sua força vital se esvaindo. A dor agora era forte demais, e quase se amaldiçou por ter repetido o café da manhã. Parecia que todo o bolo alimentar estava indo para a garganta.

Para piorar, suas pernas tremeram e arqueou as costas, quando sentiu uma pontada na espinha.

A Tyranitar não se moveu, esperando que Sally se levantasse. A Totodile quase achou que aquilo era um teste. E não uma batalha propriamente.

Com uma longa inspiração, a azulada se pôs de pé e se jogou para  frente, correndo com impulso. Ela começou a correr em direção a Tyranitar, e quando se aproximou, sacou suas garras prateadas.

A sequência de Metal Claw não atingia uma vez sequer a oponente. Ela se desviava com uma fluidez sem igual, girando graciosamente seus pés e corpo. O cabelo branco acompanhava seus movimentos corporais, e Sally sentiu um cheiro doce pairar no ar.

- AH CARA, QUAL É! - E juntando seus dois braços, gritou a próxima sequencia do golpe. - WATER PULSE!

E nem mesmo a Totodile acreditou quando o golpe a atingiu no ombro, fazendo que a adversária recuasse alguns passos.

- Ora, essa foi boa. Mas eu acho que a brincadeira deve acabar. - E não deixando tempo para Sally pensar, a mulher estendeu o machado, uma luz brilhou da ponta. - Thunderbolt.

E com uma explosão, Sally sentiu uma dor incomparável. Era como se seus membros se paralisassem, o oxigênio tivesse abandonado de seus pulmões. Ela tremeu, e quando os raios pararam, ela caiu no chão com um baque surdo.

-...Sally! - Sussurrou Ellie, cobrindo a boca.

- Hum, essa foi..

- Um bom Thunderbolt, Manuel. - Disse Diana, sorrindo com o canto dos labios.

- Na verdade, eu iria dizer que ela pegou um pouco pesado...

- Pesado? - E a Snivy se engasgou falando. - Quer dizer que ela estava pegando leve até agora?!

- Bem, resumindo, sim. - Diana respondeu, apoiando a mão na cintura. - Geralmente ela varre os inimigos num piscar de olhos.

- I-incrível... - E voltando sua atenção para a arena, Ellie ficou boquiaberto quando Sally se levantou mais uma vez.

- A verdade, é que nossa amiga está sendo imprudente de novo. - lamentou o Pokémon. - Ela nunca acha adversários à altura. E com isso, ela acaba desprezando alguns oponentes, não batalhando sempre.

- Acho que ela se esqueceu de novo das nossas regras. - desabafa Diana, remexendo a cauda impacientemente. - Espero que Sally consiga acertá-la de novo. Vou jogar na cara na cara dela aquele arranhão! E que não deve subestimar os outros, mesmo sendo pequenos!

A Totodile cambaleava, e com as costas curvadas, tentava respirar. Suas roupas estavam chamuscadas, e a área mais atingida foram as mechas nas pontas do cabelo. E engolindo o seco, ela ergue os ombros.

Sua habilidade, torrente, havia sido ativada. Estava cansada do combate, seu corpo tremia e seus olhos se dilataram procurando pontos de luz. A respiração fica mais pesada e curta. Seu poder de ataque aumentou massivamente quando seu corpo entrava em um estado de exaustão. Sentiu um arrepio na espinha, e arqueou as costas.

- Ai, essa doeu, hein. - Sally brincou, abrindo um sorriso. - Cê é peso, hein.

- Espere, está falando de minha massa corporal ou está se referindo a minha perfomance? - soou impaciente.

- Oshe, não importa sua aparência não. Cada um é único do seu próprio jeito. - E Sally limpou uma gota de sangue dos lábios rachados. - Digo que eu fui praticamente tostada viva. Acho que tava mais pra frigideira do que fogão...

- Hahahaha! - A mulher moveu a cabeça, fechando os olhos com a risada. - É, eu acho que foi mais pra frigideira mesmo.

Sally queria responder, mas ela se jogou para o outro lado do chão, desviando-se de uma machadada.

- Ué, a gente pulou pro corte de carnes? - Brincou novamente, despertando um sorriso suave da oponente.

- Agora você vira um picadinho.. EARTHQUAKE!

Ela socou o chão com tanta força com os punhos das mãos que a terra oscilou por momentos. Então, uma onda de terra ao redor dela se espalhou, crescendo quanto mais percorria a arena, destruindo tudo em seu caminho. Sally estava um pouco longe, mas não teve como escapar do golpe.

- Hum, realmente, sua colega de equipe tem um bom potencial. - Manuel se virou para Ellie. - Tem a certeza que ela não havia lutado tão bem antes?

- A-ah, eu acho que não. - ruborizou por não lembrar tão bem de performances anteriores da amiga.

"Não posso falar que Sally perdeu a memória, o que eu faço?!"

- Sally nunca precisou lutar até esse ponto quando fazíamos as explorações. É a primeira vez que vejo ela assim. Talvez nem ela saiba que também tenha essa habilidade. Ela não é muito de falar sobre ela... E sim sobe piadas.

- ...Oh. - E ele arqueou as sobrancelhas, surpreso. - O estilo de batalha de Sally parece aquele que ataca muito, embora ela está resistindo bem. Mas ela parece enferrujada.

- Enferrujada?

- Bem, acho que nesse caso, vocês devem  persistir muito em combates. Como é seu estilo, Ellie?

- Eu geralmente uso meus chicotes. - Disse, sacando sua arma imediatamente para as mãos.

- Interessante, pois você já tem alguma experiência. - Comentou sorrindo. - Embora seria interessante você dar um foco em como você utiliza esse chicote.

"Uma dica! Eu realmente preciso avaliar isso... Quem sabe, eu descubra... Logo." Pensou Ellie, que acenou positivamente para Alakazan e guardou o chicote.


Agora, na Arena, Sally ainda jazia jogada no chão.

Ela ouviu um soar de passos se aproximando, e tentou se mexer. Mas era dolorido. Gemendo alto, ela fechou os olhos, tentando conter a sua dor.

-Argh, cara... Como é que eu vou chegar no Spinda Bar...? - Lamentou-se, começando a se desanimar.

Viu que uma sombra tampou a sua visão e ao abrir os olhos, encarou a sua oponente. Ela tinha olhos da mesma cor que os seus, apenas levemente mais escuros e com cílios maiores.

- Eu acho que podemos terminar por aqui. - Sugeriu a Tyranitar, se ajoelhando em frente a adversária caída.

- Ah, nem vem. EU ainda to acordada! - E Sally rolou para o lado, levantando-se tremendo, gemendo de dor.

- Como quiser. - E Tyranitar entrou em posição de combate.

Sally sorriu, e respirou fundo.


* **


Mais um golpe. Teria força para mais um golpe. E o resto, que lidasse depois, provavelmente.

Mas não iria desistir. Algo dentro dela, pulsava e dizia para continuar.

"Jamias desista, não importa o quanto doa, o quanto difícil seja. Você pode, e eu também."

Uma tristeza invadiu seu coração quando essa memoria veio a tona. Mais um fragmento na qual não se lembrava.

- Por que está chorando?-Pergunta a mulher de armadura.

- A-ah, não é nada.- E ela enxuga rapidamente a lágrima que ameaçou cair. - Ainda não acabou! METAL CLAW!

Sally avançara tão rápido que o ar zuniu ao seu redor. Ela era um raio, um raio azul e imparável.
E mirando no rosto, deslizou suas garras.

Ouvindo um som como um metal soando contra metal, faíscas vermelhas voaram e Sally se viu agora, que algo a tocou.

A mão coberta de metal segurou seu ombro, a impedindo de se aproximar mais. O rosto que havia se virado no impacto, a olhou face a face. 

- Me diz... - Sally sussurra, com a voz rouca depois de tantos gritos. - Por que usa uma máscara?

A Tyranitar colocou sua mão esquerda no rosto coberto, e suspirou.

- Ninguém que não tenha me derrotado, pode me olhar. - disse orgulhosa. - É uma regra do meu clã.

- Que chato... Seguir regras chatas.

A máscara caíra. E agora jazia quebrada no chão.

Um silêncio absoluto se instaurou no lugar.

- Ah, não... - Diz Diana, estática na arquibancada.

Sally agora tinha um sorriso bobo no rosto. A expressão da moça a sua frente era de pura surpresa.

- Sabe, você fica bem melhor assim, moça.

E ela arqueou as sobrancelhas, de olhos arregalados.

- Ué, o que foi...? Ah.

Um ferimento na barriga de Sally parecia ter cortado sua pele. Agora, sua jaqueta estava ficando manchada de sangue.

E agora pálida, Sally olhou uma última vez para a guerreira, antes de cair no chão.

- Sally...!-Lamentou a mulher, que a amparou com os braços, segurando-a no colo. - Não feche os olhos agora!

- Uhm...Eu...Não sei o seu nome... até agora... - Disse, com as últimas forças que restavam. Sorriu ao ver a reação de surpresa da outra, com os olhos prestes a se fechar.

Mas esta suavizou sua expressão, sorrindo.

Sally fechou os olhos e mais nada disse.

E finalmente desmaiou.






Entrevista com Doritos, de Aventuras em Alola!





Entrevista com Doritos, de Aventuras em Alola!




MD: Quais suas expectativas para Alola?

Doris: Minhas expectativas são de criar algo bem mais descontraído, com exagero em grande parte do roteiro. Pretendo fazer com que a leitura seja leve, pra você entrar, dar aquela lida e sair, sem atrapalhar sua rotina. Ou talvez, acumular e passar uma boa tarde acompanhando a historia do protagonista.


MD: Como será o estilo Nuzlocke? Você pretende manter a ideia original ou fazer pequenos ajustes, ao seu modo?

Doris: O estilo Nuzlocke vai funcionar de forma linear ao jogo. Então, vamos liberar aqueles spoilers mínimos.
O protagonista começa em Unova, ele acaba parando em Alola, sob a identidade de Sun. Aventuras em Alola é o diário de Doris, onde ele coloca todos os seus pensamentos e registros sobre a sua rotina nessa nova região.



MD: Cara, como será administrar esse blog? Terá histórias paralelas a essa? Como por exemplo, uma protagonista? Ou que, certas atitudes do protagonista irão desencadear um fato muito maior no futuro?

Doris: Haverá sim uma historia paralela dentro do diário, mas será outro rapaz. E as atitudes do protagonista já começam causando um grande impacto na historia do mundo Pokémon, ele vem causando em todo lugar que passa. Imagine o Natsu, da Fairy Tail: esse é o Doris. XD



MD: Você disse que o protagonista veio de Unova e parou em Alola. Esse fato está relacionado indiretamente/diretamente com AeU, escrita pelo Gus?

Doris: Ainda não conversei com ele sobre isso, porque eu...Esqueço.
Sério, fiquei de chamar ele pra compartilhar a ideia algumas vezes, mas na correria da rotina eu acabo nem lembrando. Isso está em aberto, mas por enquanto, não posso confirmar nada sobre uma ponte entre AeU e AeA.



MD: Você pretende trazer Gijinkas? Como o protagonista os verá? Na sua forma de Gijinka ou na sua forma de Pokémon?

Doris: Sim, os Gijinkas estão no plano. O protagonista os vê como Pokémon mesmo, mas é capaz de compreender o que eles dizem ou sentem.



MD: Você adotará o esquema de Guildas ou pensa em algo diferente?

Doris: Penso num sistema de família/tribos. Família vai acabar sendo um tema importante na historia e tem um peso fundamental para a motivação do protagonista.



MD: Pretende abordar temas do nosso mundo? Como a corrupção, lutas e manifestações?

Doris: Ainda não pensei sobre isso, caso aconteça, será mais pro futuro.



MD: Alias, sobre a sua citação de comunicação dos Pokémon, essa ideia é uma referencia a Yellow do manga Pokémon?

Doris: Não, é só porque na maior parte do tempo ele estará sozinho, então é sempre bom ter alguém pra conversar. A real inspiração vem da personagem do Nuzlocke White da Ky-min.



MD: Qual é mensagem que você deixará para os leitores?

Doris: A mensagem que eu deixo é: caros leitores, demonstrem o amor que sentem pelos outros. Nunca é cliche amar, o tempo é curto e sua vida vai passar, vai acabar. Valorize aqueles que estão ao seu lado.


E hey, vejam o sketch que o Doris fez! =D





E você? Tem alguma pergunta para Doritos? Deixe nos comentários!

Notas da Autora#11




Nossa, atrasada de novo ;-;

Ah, mas não vamos falar disso agora.

VAMOS FALAR DESSE CAPÍTULO AÊ.

*Spoilers do Capitulo a partir de agora*

(Chaguai)


AHHHHHHHHHHHHHHHHH WATERFALL CAVE, SUA SAFADINHA!

Passou rápido e ainda foi mais fundo no final ( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)( ͡° ͜ʖ ͡°)(éoque)

Nossa, acho que essa Dungeon foi meio rápida mesmo. Bem, ela não é longa, de qualquer maneira :v

Quem jogou, sabe que eu mudei uma coisinha ou outra. ATÉ PORQUE, SÓ A SALLY FOI LEVADA PELA CORRENTEZA, TROUXA, RÇRÇÇRÇRÇRÇR


Mas hum, Ellie foi impedida por alguém né :v (ou uns Pokémon ae)

ACHO QUE TUDO FICA ESCLARECIDO NO PRÓXIMO CAPÍTULO.





Mas né, eu acabei esse capitulo como minha irma escreve em suas fanfictions: ALGUÉM DESMAIANDO, kjkkkkkjkkk(ela deve ta mow orgulhosa de mim)

Hum, não vamos esquecer essa enquete marota ai do lado ne? ME FAÇAM O FAVOR DE VOTAR, PELOAMORDEARCEUS LEITORES FANTASMAS, CHEGOU A HORA DE VOCÊS BRILHAREM!

Na ultima vez, Sally havia sido a ganhadora (protagonismo talvez? :v??), então vamos ver se esse feito se repete :v




Hum, passou uma data bem importante ai ne :v

17 de maio, eu te amo.DIA INTERNACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA, AEO




Caso não tenham desconfiado, se bem que não deixei isso evidente, vai ter algunS personagens bi/homo/trans na fanficton. Eles vão aparecer, muhauaahuauahhuahuahaahu!



De qualquer maneira, espero que tenham gostado do capítulo. Semana que vem terá outro! Que por sinal, to trabalhando há meses, mas ne

Até lá!






Capitulo 11: Waterfall Cave





Uma semana depois do ocorrido...

Sally acordara aos poucos, ainda com sono. Ainda que Louis houvesse feito seus avisos matineiros, despertando todos da Guilda, seus olhos se fechavam aos poucos. Bocejou alto, mas cobriu sua boca com a mão, assim que Maya terminara o discurso.

- Meus caríssimos amigos, há uma notícia que deve ser de conhecimento de vocês.-ela falou abruptamente, levantando a mão.- Uma Time Gear foi roubada.

Rapidamente os Pokémon começaram a encarar uns aos outros, confusos. Alguns sussurraram, outros apenas cruzaram os braços, pensativos.

- Ou seja, sem uma Time Gear, uma região ficou paralisada. Tudo ficou parado.-Charles falou, sério.

- E-espere, paralisada?!-pergunta Ellie, começando a se desesperar.- M-mas isso seria impossível...!

Charles suspirou e cruzou as asas para trás, dando um passo a frente.

- Sem uma Time Gear para controlar a estabilidade do tempo, este fica paralisado. Bem, ao menos... Esse é o conhecimento que possuímos agora...

Os membros da Guilda ficaram surpresos. Alguns olhavam para o chão, outros estampavam o medo em suas faces. Perguntavam-se se eles poderiam ser os próximos. Mas agora, havia uma pergunta maior no ar da Guilda:

- Quem roubou a Gear?- indaga Sally, não mostrando a mesma reação que os demais. Ela cruzou os braços, suspirando.- Um sujeito desses não tá bem intencionado não...

Nesse mesmo instante, houve um suspiro coletivo. Ellie olhava para a janela, com os punhos cerrados, Louis e Teresa não se olhavam com raiva como era o costumeiro. Até mesmo Shimezo estava surpreso. Embora, alguns segundos depois, voltou para sua face normal.

Heitor ameaçava a cair em lágrimas, lamentando; Jack e Alice cobriam suas bocas e Dexter e Darius se olhavam com preocupação. Agora quando olhou para frente, Maya estava com as mãos na cintura, olhando para o algum ponto distante, como se tentasse organizar seus pensamentos. Apenas Charles manteve sua paciência, que por fim, suspirou alto e atraiu a atenção de todos.

- Ainda não sabemos quem e o que levou esse criminoso a cometer esse... ato... Porém, a Policia está no caso, reunindo toda e quaisquer informações. O local do crime foi a Threeshound Florest. Até onde sabemos, essa peça estava na parte mais profunda e perigosa da floresta. Por isso, o Pokémon que a roubou, com certeza é habilidoso...

- Portanto, peço humildemente que não fiquem perto dessa região, companheiros.-emenda a Guildmaster, com um olhar preocupado.- É possível que esse Pokémon esteja por essas bandas e não queremos que vocês arrisquem sua segurança.

- Ou no caso, suas vidas.-resmunga Charles.- Sabemos que suas missões são trabalhosas, mas isso está num nível acima de qualquer um daqui. Espero que compreendam.-e ajeitando suas penas, ele concluiu.- Estão dispensados.

Assim, os Pokémon saem do primeiro andar, ainda que distraídos. Louis e Dexter desceram as escadas, Alice e Darius subiram o primeiro andar, assim como Jack, Heitor e Teresa. Shimezo rumou para a pequena construção sua, no canto esquerdo da sala, desaparecendo de vista. Restando agora os administradores da Guilda e o Team Braveheart.

Agora, um silencio recaia sobre aquele lugar. Ellie ainda tremia, quase que despercebida, mas agarrava a alça de sua bolsa. Todo tipo de pensamento passava por sua cabeça: desde os momentos mais felizes aos mais tristes. Ela tinha uma clara sensação de desconforto com essa notícia, mas quando Sally pensou em perguntar algo, Charles se aproximou.

- Senhoritas, um minuto, por favor. –falou Charles.

Não havia outros Pokémon no primeiro andar, de modo que a dupla acabou se virando para a ave. Chatot seguia com a sua mesma expressão, parecendo sério, mas não menos aborrecido. Em frente dele, as jovens aguardaram o mesmo começar a dizer.

- Estou impressionado pelo trabalho que vocês tem feito ultimamente. Não somente, alcançaram o Silver Rank em tão pouco tempo.

Ellie quase supôs que aquele fato o deixara orgulhoso. Mas também, segundo alguns livros que havia pego de Louis, um Team como elas de fato, evoluíra. Conseguir o Silver Rank requer muita habilidade e resistência, visto que elas não falharam em nenhuma missão. Diferente de alguns Teams que ouvira falar, alguns chegaram a dizer que perder para Dungeons e Outlaws é normal, quando se é um explorador.

Mas não para Sally e Ellie. Alcançar 300 pontos em um pouco mais de duas semanas, era um fato memorável.

Ambas haviam discutido no dia anterior sobre quais estratégias poderiam ser melhoradas e quais ataques poderiam combinar. Embora não estivessem em um nível avançado, Sally conseguiria projetar um pouco de água de suas mãos. Embora, rapidamente se desfizesse... Ela pensou que esse seria um novo golpe. Já Ellie, sentia que suas vinhas ficaram mais resistentes e obedeciam mais o seu comando. Ela sentia um controle e estabilidade que não percebia há um tempo anterior.

Voltando a fala de Charles, a Snivy piscou e voltou a sua atenção a ele.

- Por isso, eu gostaria que fizessem algo mais...-falou, num tom convidativo.

- Especial, do que vocês fazem rotineiramente.-termina Maya, sorrindo.

- Bom, o que seria?- indagou Sally, começando a se animar com a ideia.

- Primeiramente, abram o seu Wonder Map.

Ambas pegaram seus respectivos mapas nas mochilas e desenrolaram em frente de Chatot. O mesmo avaliou os mapas e acenando com a cabeça, pegou uma caneta, que deslizara pelo seu braço. Ele marcou um pequeno ponto num lugar não muito distante da Guilda.

- Hum, vejo que fizeram suas próprias marcações no mapa.-fala Maya.- Nesse caso, vocês podem vir falar pessoalmente comigo, para marcar os lugares que vocês descobrem no mapa.

Sally tremeu por um instante, não acreditando no que a Wyglytuff dissera.

"OWA! Guildmaster Maya disse que ela mesma marca os lugares pra gente. Deve ser uma das funções de Guildmaster..."-pensou Sally.

"Mas, acho que ele também deve acrescentar Dungeons que foram descobertas naquele grande mapa na Sala dela... Agora faz sentido..."

Voltando a prestar atenção nas palavras de Charles, ela pegou apenas uma parte da frase.

- ...Esta aqui é a Waterfall Cave.-e guardou sua caneta, recompondo sua postura.- Vocês irão explora-la. Simplesmente isso.

- Ow! Sério? Que demais! –afirmara Sally.

- Ficamos felizes em nos confiar uma missão, Guildmaster Maya e senhor Charles.-diz Ellie, cruzando as mãos.

- Fiquem atentas, pois só há uma entrada para a Dungeon.-alertou Maya, sinalizando com a mão.

- Continuem com seu progresso. Agora vão. –disse virando-se.

- Boa sorte meninas!-falou Maya, acenando antes de se dar meia volta e ir saltitando para sua sala.

Ambas guardaram seus mapas e subiram as escadas. Decidiram que não pegariam missões naquele dia, por isso, seguiram em frente. Subiram até o ultimo andar e então desceram a grande escadaria.

Elas sorriam, animadas, andando num ritmo muito mais rápido que o de costume. Sally ainda dizia que não acreditavam que eles mesmos haviam dado uma missão como essa. Ellie apenas concordava, enquanto fazia seus passos para Treasure Town.

Embora alguns Pokémon pareciam sóbrios, comentando sobre o roubo da Time Gear, parecia que ficavam contagiados pela alegria de Sally, já que por onde ela passava, anunciava o motivo de sua felicidade. Parecia uma atitude um pouco infantil para Ellie, embora ela mesma ignorou o acontecimento recente e sorria de orelha a orelha.

Sally disse que queria passar a noticia para Gerren, mas o mesmo não estava naquela manhã no Beedril´s Office.

Realizaram a sua rotina matinal: abrindo algum baú ou outro, vendendo e comprando itens. Depois de alguns minutos, estavam novamente em Crossroads. Na grande pedra que ali havia, antes da escadaria que levava a praia, havia dois Pokémon, azulados.






O menor cochichava, enquanto o maior assentia com o braço direito, como se fizesse uma saudação. Pareciam concentrados demais para poderem conversar, então, Sally e Ellie pegaram suas insígnias.

Agora, ela iriam para a Waterfall Cave.



* * * 


- UÉ?-surpreende-se Sally.- A trilha acabou aqui?

Olhando tudo ao seu redor, a Totodile coçava a cabeça, com dúvida. O teletransporte as havia levado para uma área quase que montanhosa. Seguiram uma trilha rasa, quase sem rastros de qualquer Pokémon- ou qualquer um que tivesse passado ali recentemente.

Assim, elas agora estavam se perguntando qual direção deveriam tomar.

- Pelo visto sim. Mas veja, temos duas opções. Podemos ir pela direita ou esquerda.

Havia uma grande rocha, que demarca duas entradas. Ambas eram relativamente parecidas e a dupla havia ficado na duvida em relação qual seguir.

- Vamos fazer o seguinte: Ellie, vamos jogar “Três ou Um”.-sugeriu Sally, se aproximando.- Sabe como isso, né?

- Sei, sim. –e estendeu a mão esverdeada.- Impar é direita, par é esquerda.

Então ambas moveram seus braços e jogaram para frente. Abriram as mãos e Sally contou quantos dedos estavam livres.

- Deixa eu ver... Um, dois, três, quatro e cinco. É vamos pela direita. Direita é impar, então vamos lá!

- Mas que jeito de resolver as coisas... -exclamou, seguindo uma Sally entusiasmada.


* * *


Quando chegaram no final do possível caminho, encontraram uma cachoeira. A pedra terminava em frente desta, quase roçando na torrente água que caia.

- Eu acho que chegamos a um lugar sem saída Sally...-lamenta Ellie, olhando para a Totodile.

- Não pode ser. O mapa marca aqui! –e pegou o mapa na mala, abrindo e se sentando no chão.

Analisou e viu que tudo estava como indicado no mapa. A cobra verde fizera o mesmo, mas dando algumas voltas e com a mão no queixo.

Sally se levantou abruptamente e guardou o mapa na mochila. Então andou até a ponta e estendeu o braço. A mão recebeu água, que enchia e deslizou por entre os dedos. A torrente era fria, e não chegava a ser tão forte quanto pensou que seria. Ficou mais alguns segundos com o braço estendido.

- Se liga nisso aqui Ellie! É bem legal!-fala Sally, movendo a mão e se aproximando de Ellie.- Sua vez!

- ...Se você insiste...-e ela suspirou, abaixando os ombros.

A Snivy estendeu a mão, e quando tocou a água, sua tontura começou.

" Awn,,, De novo..."-lamentou ela.

Ela fechou os olhos e se deixou vagar pelas imagens.


"Um vulto, preto e familiar parou em frene da cachoeira. Ele pareceu avaliar, olhando para todas as direções possíveis. Mas agora, não havia mais para onde olhar, só para frente.

Ficou parado. Até que recuou, dando alguns passos para trás. 






"Espere, o que ele tá fazendo...?!"

E antes que percebesse, o Pokémon pulou na direção da cachoeira.





Ellie sentiu um desespero e adrenalina subindo, seguido de um sentimento de surpresa. 

O vulto pousou suavemente no chão, dentro de uma caverna escura. Olhou para os lados, como se quisesse se certificar de algo. E seguiu em frente, entrando para a verdadeira entrada da caverna.




- Hey, Ellie... Ellie, cê tá com uma cara bem estranha ai. Tá tudo bem?-Salyy pergunta, movendo os ombros da amiga.

- WAH!-berrou Ellie, recuando para trás, quase que tropeçando nos seus pés. Ela arfou, fazendo uma careta. Olhando para Sally, se levantou num pulo.

- Eu tive, de novo!-disse, arregalando os olhos.

- Um Dimensional Scream?!-pergunta Sally, estupefata.

- É. – e olhou para mão. –Eu vi algo. Bem aqui mesmo.

- OW! Por isso ficou ficou parecendo alguém brisando... Faz sentido!-sorriu, exibindo suas presas.- Mas o que você viu?

- Uma figura, mas não sei quem.-e recuperou o fôlego.- Pulou daqui.

- ...Hum...Simplesmente pulou? Olha, chega a parecer bem...

- Isso. Pulou.-e colocou a mão na testa, ainda tentando entender o que viu.

- Eu certamente faria o mesmo.-sorriu presunçosa, apoiando as mãos na cintura.

- E pelo que vi, tem uma caverna no final! A verdadeira entrada da caverna está lá dentro!

- Tá esperando o que?!! –dito isso, a garota se virou e correu.

Dando um grande salto atravessou a cachoeira, como se nada fosse e desapareceu de vista.

- Sally? SALLY! Onde você está?

A Totodile não respondeu. E também não dera nenhum sinal de vida ou movimento. Ellie queria confiar em Sally, mas algumas atitudes da mesma não eram tão condizentes.

- Ah Sally... –lamentou.- Sally, espero que esteja ai pra você receber a surra que merece. –resmungou alto, apertando os punhos.

Enfurecida, correu e saltou.

Viu tudo em câmera lenta: passando pela cachoeira, se molhando, saltar de uma altura consideravelmente grande e ver que o rio abaixo estava a dezenas de metros de altitude. E quando vira, estava dentro de um lugar com menos claridade.

Era exatamente igual ao seu Dimensional Scream, O lugar fechado, pedras espalhadas e um caminho que seguia exatamente para uma entrada escura. Definitivamente, aquele era o lugar.

Quando seu corpo encostou o chão, sentira uma leve dor nas pernas e rolou. Ergueu a cabeça e se deparar com um par de penas azuis e depois, um grande sorriso.

- Viu! Eu disse pra confiar em mim.

Ellie resmungou novamente algo, mas inaudível. Sally sorria abertamente, enquanto a Snivy se levantara e tirara um pouco da poeira que acabara de conseguir. Não estava tão molhada, mas pegou um pano em sua mochila e secou o rosto. Guardou o objeto e olhou para Sally.

- Okay... Você realmente pulou. Agora eu pulei. Estamos aqui, na entrada da Waterfall Cave...

- Pare de delirar Ellie. Agora, vamos.

- ...Eu pulei numa cachoeira... Estamos na Waterfall Cave...-repetia, olhando para o chão e segurando sua cauda.

- Mano do céu, vamos indo.


* * *


Alguns minutos mais tarde, haviam definitivamente entrado em uma grande caverna. A entrada desaparecera quando se distanciaram, adentrando em longos e sinuosos corredores.

Quando não havia uma parede fria e cinzenta, existia alguns pequenos lagos e o lugar lembrara muito as duas ultimas Dungeons em que estavam.

- Mais água. –dissera Sally, saltando de uma poça, desviando-se.

- É verdade. Mas andamos um bom caminho. Esta meio vazio, né?

Dito isso, ouviram um som atrás delas. Ambas se viraram, em posição de ataque. Do corredor leste, surgira outro Pokémon.

– Ali!- apontara Ellie.

- E aqui também! –dissera Sally, vendo que um Pokémon prestara atenção nelas. Ele caminhava pela água e estava muito mais perto de Sally.

- Qual vamos primeiro? –indagou Ellie.

- Você pra direita, e eu esquerda! –dito isso, Sally correu, e percebendo que entrara na pequena lagoa, o Pokémon se aproximou e estava prestes a atacar.- Toma isso! Water Gun!

O pequeno Pokémon azulado se desviara com uma grande destreza e investiu para frente. Sally se surpreendeu, e fora recebida por um belo Tackle.  

O oponente corria pela água, com suas finas pernas e corpo pequeno. Tinha uma espécie de chapéu na cabeça, amarelo e pontudo. Era rápido.




Sally cambaleou, mas reassumiu sua posição. Com suas garras, avançou para frente. Jogou o braço e sentiu o corpo do pequeno Pokémon entrar em contato com a sua mão. Ele fora jogado pelo lado, um Scratch fazendo um dano considerável nele.

Assumindo uma nova pose de combate, preparou-se para o próximo golpe.

Do outro lado, a Snivy respirou fundo.

Analisando, Ellie tentou esticar suas vinhas, relaxando os ombros. Então se virou, o Pokémon do outro lado chegara mais perto.

Era um pequeno pato amarelo e com um grande bico da cor creme. Tinha três pequenos grossos fios de cabelo na testa, e seus olhos eram grandes. Suas patas estavam encostadas na cabeça, e parecia analisar tudo ao redor.




Ellie planejou algo e foi na direção do Psyduck.

A Snivy então disparou na frente de seu rival, sacando suas vinhas e parou abruptamente.

A Vine Whip atingiu o em cheio, batendo em seu torço e ele caíra para trás. Preparando o próximo golpe, mais confiante, a cobra verde sentiu que o corpo não a correspondia. Uma luz roxa saia dos olhos de Psyduck, e percebia que também envolvia o seu corpo. O Confusion, a fez cair para o lado, sendo jogada.

Gemeu, e com um pouco de dificuldade para se levantar, ainda conseguiu usar seu braço. Bufando, ela invocou seu Vine Whip, voltando a atacar o inimigo, atingindo-o na barriga, em cheio. O Pokémon caiu para trás e em poucos segundos, desaparecera.

Afinal, um movimento do tipo Grass sempre é efetivo em um Pokémon do tipo Water.

Ellie se erguera, e verificou a situação de Sally.

Ambas haviam terminado com os seus oponentes e caminhavam uma em direção a outra. Acenaram com a cabeça e voltaram a seguir pela direita.

"Aquilo não foi muito difícil. Mas eu poderia ter sido melhor."-repreendeu-se Ellie.


* * *


Haviam se passado algumas poucas horas e Sally se acostumara com o cheiro do lugar. No inicio, ela chegava a tampar as narinas, mesmo que não adiantasse muito. Ellie, por sua vez, andava normalmente, mas parando a cada dez passos, se certificando que o lugar estava vazio.

A dupla também achou alguns poucos objetos, como Blue Gummies. Sendo as preferidas de Sally, ela digeriu a maioria delas na hora do descanso.

- E se tivéssemos tomado outro caminho?-indaga a Totodile, mordendo sua Gummi.

- Eu me pergunto se haveria outra entrada. Provavelmente... Não teria uma outra entrada. 

- Bem, vai saber. –dito isso, se levantou e esticou seus membros, bocejando no final.- Guildmaster Maya disse que só tinha uma entrada...Então acho que acertamos dessa vez.

- Isso é bom. Vamos pela esquerda?-sugeriu Ellie, ao terminar de ajeitar a Treasure Bag.

- Me parece uma boa ideia. 

Então ouviram um barulho no outro lado da sala. Outros Pokémon, provavelmente.

- A gente mal almoça e eles já vem. Isso é muita palha queimada* pro meu gosto. –e estendeu as garras.

- Eu que o diga. –e estalou seu chicote no chão.

- Vamos nessa!-exaltou Sally.


* * *


- Eu acho que... Chegamos ao fim.

- Estamos há um bom tempo aqui, não é? É, seria uma boa se terminássemos a missão.-concluiu a Snivy.

A última sala da Dungeon não era tão espaçosa quanto as anteriores. Com pedras brilhantes e de diferentes tamanhos no teto, a dupla logo parara na entrada, boquiabertas. Mais a frente, havia um caminho que separava a pedra da água, cheio de cristais coloridos.



Nenhuma delas vira coisa igual, e ficaram a admirar sem perceber o tempo passar.

Mas saindo de seus devaneios enquanto Ellie falava sozinha "de como era incrível ser exploradora para ver coisas assim", Sally olhou para a estrutura da sala em si. Ela simplesmente não tinha saídas, ou qualquer abertura para o lado de fora. Mas ao analisar, viu dois caminhos: esquerda e direita.

Ignorando essa fato por hora, a Totodile rapidamente se dirigiu para frente, onde sorriu largamnete.

- Ow, saca só essa pedra aqui! Ah cara, o pessoal da Guilda vai ficar tão feliz!-dito isso, Sally imediatamente partiu na direção da grande gema roxa.






Ellie também observava de perto, sorridente. Uma pequena pedrinha rolou em seus pés. Era tão encantadora, que resolveu colocar em sua mochila. Nesse momento, teve tontura, acompanhada por uma sensação de enjoo.


"A figura finalmente havia chegado a ultima sala da Dungeon. Após alguns momentos olhando tudo ao seu redor, pegando apenas três pedras coloridas, se dirigiu ao grande gema roxa.




A criatura tocou no grandioso objeto, ficando alguns segundos admirando e suspirou alto. Mas sentiu um tremor, e rapidamente tirou a pata. Algo estava para acontecer.




Assim, a figura deu meita volta e voltou para a entrada daquela sala. "


- ...SACA SÓ ESSA APELATIVIDADE!-berro, maravilhada ao tocar no objeto.- ELA É MAIOR QUE EU!

- Sally, se acalm-NOSSA!-interrompeu a si mesma, ignorando o seu Dimensional Scream.- É MUITO BONITA MESMO!

Tão eufórica quanto Sally, Ellie ficou paralisada, incapaz de se mover. Ela tentou dar um passo, mas não conseguiu. Olhou para trás, surpreendendo-se.

- ...Quem são vocês?

Do outro lado, Sally se agachava e via a grande pedra. Era tão bela que seus olhos brilharam e tinha um sorriso bobo no rosto. Hiponotizada, foi tentada a se aproximar da pedra. Tocou a pedra e sentiu a frieza do toque. Mas não se afastou. Então puxou a pedra.

- Urgh....Nhuammmm.....Arf....

Tentou tirar a pedra, mas apesar de seus esforços, não conseguiu obter nenhum resultado. Mas não iria desistir.

- Hey Ellie! Quer dar uma ajudinha aqui? Cara, com isso aqui a gente nem vai precisar de mais recompensas! Trabelharemos de graça pra todos aqueles que não podem pagar por-ELLIE?

E ao se virar, a Snivy estava de costas para Sally. Olhava para outras três figuras desconhecidas, em silencio, tremendo.

- OW, ELLIE! TA TUDO CERTO?!-gritou.

Foi quando Ellie rapidamente se virou em sua direção, mas ela não conseguiu mover os pés. Havia uma luz roxa neles, a impedindo de se mover.

- OW! SOLTA A ELLIE!

E quando Ellie tentou pronunciar algo, Sally ouviu um tremor e um barulho estranho vindo do lado direito. Sally tentou se manter em pé, pois o terremoto agora fazia as pedras chaqualharem.

Então a grande enxurrada de água se aproximava, tombando furiosamente nas curvas da parede, incansável. Sally ficou estática.

- SALLY! –ouviu a Snivy gritar com todas as suas forças.

Mas era tarde.






Ao ver, foi o tempo o suficiente para uma grande correnteza a abater, e tudo ficou escuro.



* * *


Naquela mesma noite...


A Guilda estava em silencio. As chamas tremeluziam e ardiam, fazendo um crepitar na madeira. Isso assustou o pequeno Bidoof, que se afastou da sua almofada. Os outros membros da Guilda o olharam, mas suspiraram, pois por um momento, quase se assustaram.

- Elas... Já não deveriam ter chegado?-indaga Teresa, com seu sorriso formado em uma meia lua para baixo, triste.

Esta era a pergunta que pairava no ar. O primeiro andar estava com todos os membros da Guilda, reunidos num circulo. Eles estavam naquela posição, em roda, pois hoje seria a sexta-feira mais esperada do mês.

Nela, alguns membros iriam compartilhar historias, com uma abundancia de salgadinhos e sucos. Iriam jogar livremente, seja jogos de cartas ou consoles ligados a TV.

Mas não teria graça dessa vez, pois Sally e Ellie não estavma presentes. Todos sabiam como elas queriam participar daquela noite. Iria ser a primeira delas.

Depois de um suspiro coletivo, alguns membros abaixaram as cabeças e outros deitaram nas almofadas.

Não longe daquela sala dos membros da Guilda, no Salão Principal, a porta para a sala da Guildmaster estava fechada, com Charles e Maya discutindo assuntos importantes. Provavelmente, também mencionaram Ellie e Sally. A Wigglytuff ainda sorria docilmente, tentando não expressar sua preocupação.

E ela não mudaria o sorriso, isso, não importasse a situação.

Charles então tirou os relatórios da mesa, arrumou-os de modo que nenhuma folha ficasse fora de lugar. Ergueu os ombros e fez uma reverência.

- Charles...-sussurrou ela, levantando o olhar. Depositou uma mão na mesa, inclinando-se para frente.- Acredita que envia-las ali... Foi uma boa ideia?

Chatot estava prestes a girar a maçaneta da porta, mas se virou e olhou para a Chefe. Ele suspirou e voltou sua atenção para ela.

- Elas conseguiram um avanço muito rápido, senhorita... E assim...

- Não Charles, eu digo no emocional delas duas.-e sua feição mudou-se para preocupação.- Elas não sabem naquela Dungeon... Havia algo a mais.

- ...Algo diferente, senhorita Maya?

- Sim, Charlie.-e suspirou.- Algo que eu não sei se elas receberão de braços abertos... E não digo isso apenas pela capacidade delas como exploradoras Junior... Até porque, não podemos medir um avanço de um Team com o Rank com o preparo psicológico.

- ...Agora eu entendo, senhorita. Mas eu acredito que Sally e Ellie tenham um comportamento... Por assim dizer, aceitavel em caso como esses.

Maya alançou a cabeça algumas vezes, sorrindo.

- Sua capacidade de perceber a personalidade de outros é inigualável, Charlie. Se você me diz isso agora, então sei que Sally e Ellie com certeza conseguirão lidar com aquela Dungeon.-e seu sorriso voltou a sua face, radiante.

- Eu tenho certeza que elas não irão decepcionar.-e esbojou um sorriso, orgulhoso.- Elas são muito capazes. Mestra Maya, a senhorita tem outra Dungeon em mente quando elas retornarem?

A Guildmaster se reencostou na sua cadeira, unindo as patas e olhando para cima. Ela sorriu, um sorriso sincero e visionário.

- É claro, meu amigo. 

Charles então entendeu o sinal e acenou com a cabeça. Ele pegou a maçaneta, girando-a.

- Entendido, senhorita. Eu devo comunicar os outros membros?

- Eles estão bem... Preocupados.-e pareceu pensar em algo.- É uma boa ideia.

- Neste caso, boa noite.

- Boa noite, Charles.

Então a ave fechou a porta suavemente, ouvindo um trancar.










*Referencia a á frase: Isso é muita PALHAçada pro meu gosto.

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