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- Capitulo 15: Spinda Bar
Posted by : WhiteVir
domingo, 17 de dezembro de 2017
Team Brave Heart havia feito seu costume matinal. Depois de três dias, Sally e Ellie estavam ainda
mais empolgadas com as missões.
Quando saíram da Treasure Town, encontraram outros três
Pokémon na entrada de Spinda´s café. O primeiro era verde e com asas, duas
longas pinças e corpo resistente. Estava alegre, provavelmente contando uma
piada ruim, pois os outros dois, abanaram negativamente a cabeça.
O segundo era branco, com uma grande mancha vermelha em seu rosto e outra no peitoral. Havia duas grandes garras, afiadas e com unhas negras.
Seu focinho era pequeno e triangular, além de preto. Sua pupila era azul e seu
olho era fino e com um aspecto intimidador. Seu rosto apesar de parecer severo,
logo voltou a sorrir.
O último, era um pouco menor e mais curvado. Tinha inúmeros
espinhos nas costas e olhos negros. Duas garras igualmente afiadas e grandes,
que usava para cavar facilmente a terra.
Ao verem as meninas se aproximarem, Zangoose foi o primeiro
as comprimentar.
- Olá! –saudou, movendo uma de suas garras. A voz era
feminina, e logo sorria.
- Olá! Ainda não nos conhecemos. Mas vimos vocês por aqui.
Somos o Team BraveHeart. Sou Ellie, e esta é Sally.
- Sou Karen. E estes são os
meus parceiros .
- Me desculpem. –intrometeu Sandslash, com seus olhos arregalados, de quem não dormia há noites. - Mas ficamos em duvida
desse Spinda Café. É bom?
- OH. –e Ellie se afastou com a exaltação de Sally. – É um dos
melhores lugares pra se pegar um Shake! Vocês não vão se arrepender. E tenham
gummis.-apontou.- MUITAS GUMMIES!
O trio Razor Wind havia entendido e acenaram com a cabeça. A Zangoose, que parecia ser a líder, levantou suas garras, como num sinal de despedida.
- Nesse caso, voltaremos depois. Até mais.
Mas Scyther, deu meia volta e disse:
- Nesse caso, voltaremos depois. Até mais.
Mas Scyther, deu meia volta e disse:
-Ah! Não se vocês sabem, mas as vezes, aparece algumas
Bottles com quests na praia. Nós nunca encontramos uma dessas.
- Mas se derem sorte...-terminou Sandslash, olhando para baixo.
- Mas se derem sorte...-terminou Sandslash, olhando para baixo.
- Bottles com quests?- Sally pergunta, olhando para Ellie.
- Vejam por si mesmas. É mais divertido. Bem, até mais
garotas!
-Vamos dar uma olhada, Sally.
Desceram rapidamente as escadas. Sally correu, e avistou
algo brilhante na praia. Então se agachou e afastou a areia. Quando terminou,
ergueu o item como se fosse uma preciosidade.
- ACHAMOS UMA! ELLIE! SACA SÓ!
- Mas, Sally, isso ai é uma lata de refrigerante.
- Ah.-exclamou.- Droga. Por que as pessoas deixam lixo na praia?
E resmungando, jogou a lata longe, acertando-a num cesto de lixo há poucos metros dali.
- Humph. Talvez eles nem sequer sabem acertar o alvo.-gabou-se, empurrando seu cabelo para trás. - Mas, Ellie, vamos dar uma olhada! Quem sabe a gente não-
- Acabei de achar uma.- disse se levantando, mostrando a garrafa de vidro.- Abra.
- Ah.-exclamou.- Droga. Por que as pessoas deixam lixo na praia?
E resmungando, jogou a lata longe, acertando-a num cesto de lixo há poucos metros dali.
- Humph. Talvez eles nem sequer sabem acertar o alvo.-gabou-se, empurrando seu cabelo para trás. - Mas, Ellie, vamos dar uma olhada! Quem sabe a gente não-
- Acabei de achar uma.- disse se levantando, mostrando a garrafa de vidro.- Abra.
Sally tentou tirar a rolha, e apesar dos esforços, não
obteve êxito. Tentou uma, duas e três vezes, e não sentiu nada se mexer. Com o
rosto quase vermelho e com dentes para fora, entregou a garrafa para Ellie.
- Cara, tenta você. -e estendeu o braço.
Ellie pega e analisa a garrafa, que reluziu com a luz da
manhã. Abaixou o braço e estendeu um dedo. De sua luva, surge uma longa ponta
afiada, e lentamente perfura a rolha. Começou então a girar, e ouviu um som e
a rolha saiu. Com um
sorriso, virou a garrafa e pega o papel que estava dentro.
Entregou a garrafa a Sally, que se curvou para ler o papel.
“Se você estiver lendo isso, eu exijo um desafio.
Maze Cave, é o nome do lugar. E eu espero você(s), explorador(a)(es)(as), para um bom duelo.
Maze Cave, é o nome do lugar. E eu espero você(s), explorador(a)(es)(as), para um bom duelo.
Ps: Está tudo muito quieto, então não demorem.”
-Cara, nem está assinado!
-Bem, essa pessoa é bem... Enigmática né?-e virou o papel, verificando se não havia mais informações.
-E você gosta de mistérios ne, Ellie?
Ellie guardou o bilhete na bolsa, com um sorriso discreto
nos lábios. Virou-se e começou a andar para Crossroads.
***
Após algum tempo, a dupla chegara em um campo, que estava á
frente á uma grandiosa caverna. Havia cristais, de pontas afiadas apontadas
para o alto, azuis. Conforme se aproximaram, as pequeninas rochas no inicio se
tornaram médias á grandes monumentos, erguidos, e também desgastados pela ação
de vento e chuvas.
Seguiram a trilha, e ao ficarem de frente para a entrada,
pararam e releram o bilhete. Quando terminaram, acenaram com as cabeças e
correram.
·
* * *
Na primeira meia hora, a caverna estava silenciosa. Tão
silenciosa que os ouvidos de Sally coçaram, de irritação. Resmungou algo que
seria inaudível, mas as palavras ecoaram e Ellie riu levemente.
- Não é a toa que realmente está bem chato... Bem, tem rochas
muito interessantes aqui, além de começar a ficar bem escuro, mas-
-ELLIE.-debochou Sally.- O cara tava certo. Isso aqui é um tédio.
- Eu sei Sally. Mas tenho certeza que esse Pokémon deve ser
um bom oponente não?
- Você tem alguma ideia de quem seja?
- Hum.... Agora que você falou.... E se fosse um Gyarados?
- Nunca ouvi falar.-falou, virando a direita.
- Espero que nunca vejo um também, de preferencia,
enfurecido.
- E se fosse um Pokémon do tipo terra? Ou pedra? Não faz mais sentido, por estarmos numa caverna?
Ellie parou, levando a mão ao queixo.
- Até pode ser. Mas por ser um desafio, qualquer Pokémon pode escolher aonde quiser lutar.
- Então eu espero que não seja um Gyarados...
- E se fosse um Pokémon do tipo terra? Ou pedra? Não faz mais sentido, por estarmos numa caverna?
Ellie parou, levando a mão ao queixo.
- Até pode ser. Mas por ser um desafio, qualquer Pokémon pode escolher aonde quiser lutar.
- Então eu espero que não seja um Gyarados...
- Sinceramente-suspirou- Eu nunca lutei com um... Mas já vi do que são
capazes quando... Estão bem irritados. E não foi nem um pouco agradável.
- O que eles fizeram?
- Já ouvi casos de inundarem baías, destruindo casas com seus
Hydro Pumps, e até rugidos que te deixam surda.
- Olha, isso seria bem legal agora ne?-e parou.
- .... Definitivamente não, Sally...
A caverna ficou escura, obrigando-a pegar sua Explorer Badge
e iluminar o caminho a frente. Olhou para o teto, não elevando muito a luz, e
suspirou aliviada. Não havia nenhum Zubat dormindo.
Se tivesse, então teriam que ser mais silenciosas do que a
própria caverna.
- Eu acho que qualquer coisa também seria uma boa agora
né?-sorriu Sally, cruzando as mãos atrás da cabeça.
- As vezes, algumas missões são melhores do que as outras.
- “Mas é nosso trabalho concluí-las.”- e gesticulou com os
dedos, fazendo uma careta para Snivy.
Ellie apenas fez uma cara de descrença e levou a mão ao coração.
Com um brilho nos olhos, retrucou:
Ellie apenas fez uma cara de descrença e levou a mão ao coração.
Com um brilho nos olhos, retrucou:
- “Lute comigo Ashara!”
Sally então a encarou e fazendo um beicinho, colocou a mão
na cabeça, com uma pose indefesa.
- “OH, se ao menos tivesse um policial pra me acompanhar nas missoes já que minha melhor amiga está no hospital e- OH”-OUCH!-gritou Sally.
Ellie bateu com força na cabeça de Sally, e corada, escondeu
o rosto. Sally riu alto, se jogando no chão cobrindo a barriga.
- AUAHAHHAHAAHAHAHAHAHAH! Eu te peguei nessa! HAUAHAAUHAH!!
A Snivy nada disse, apenas dando meia volta e empinou a
cabeça, frustrada.
Havia caído na brincadeira de Sally, e perdera no segundo
Round. Então se lembrou de algo e sorriu maleficamente.
- Hey... Sally.
- UAHAUHAAUHA!!-Ahn, o que foi?-parou, de repente.
Sorrindo, flexionou as pernas.
- Ao menos, eu pegaria o telefone dela. E levaria ele num lugar melhor pra tomar Shakes. -e correu,
desviando de um Water Gun.
* * *
- VOLTA. AQUI. ELLIE. -disparou Sally, que continuava a correr.
-OAHAHAHA! VOCÊ QUE COMEÇOU SALLY!-disse, virando a
cabeça para trás, apenas um segundo antes de desviar de outro Water Gun. Rindo,
Ellie começou a desacelerar. – Okay Sally,
podemos parar com isso agora.
- SÓ ACABA QUANDO EU DISSER QUE ACABOU.- disse a plenos
pulmões, também diminuindo seu ritmo da corrida. Quando parou, apoiou as mãos
no joelho, e respirou fundo. Levantou um dedo. – Agora sim. Puf...Puf...Agora
acabou.
Com um sorriso, Ellie estende uma mão para Sally, que aceita
e se recompõe com uma longa inspiração.
- Agora sim. Puf... Puf... Eu definitivamente preciso treinar
mais.
- Devemos estar perto. Bem, vamos indo. Tenho quase certeza que atravessamos a Dungeon
inteira só na brincadeira.
Sally, após se recompor, ergue a cabeça e fareja o ar. Ellie não havia percebido nada de diferente, mas para Sally, aquilo era... Familiar. Então, avançou alguns passos e sentiu sua pele eriçar.
"Eu conheço isso. Não, eu realmente...."
E sem olhar para trás, Sally diz:
"Eu conheço isso. Não, eu realmente...."
E sem olhar para trás, Sally diz:
- ....Ellie. Tem algo bem... Diferente aqui.
- Diferente? Diferente como?
- ...É familiar...
- Isso é estranho. –Ellie volta a caminhar e deposita a mão no ombro de Sally. – De qualquer maneira, é melhor a gente ir.
- Certo.
Voltando a caminhada, Sally ficara mais atenta, e conforme
seguiam para a parte escura da caverna, tudo ficara mais silencioso que antes.
Em pleno breu, Sally diminuía os passos, até que parou completamente.
- Ellie, se abaixa!-disparou, e viu somente um borrão surgir
atrás da parceira.
Rapidamente, Ellie se joga no chão, por impulso, e sentiu
algo úmido no ar.
- GHAAAAAAAA!!!!-guinchou a criatura.
O Water Gun acertara em cheio, e ouvira um baque no chão.
Rapidamente aponta a luz da Explorer Bagde, e quase recuou.
A criatura ergueu os olhos, totalmente negros, sem vida. Não
conseguiu ver as cores que a compunham, somente uma boca cheia de dentes
afiados. E então guinchou.
Com suas garras enormes e finas, olhou para o chão e começou
a cavar, e em poucos segundos, sumira de vista.
- ELLIE, VOCÊ VIU AQUILO?!-pergunta Sally, estática.
- ...Vi sim Sally.- responde, ainda em choque.
- MANO, O QUE ERA AQUILO?!-gritou, apertando os cabelos.
- Não tenho a menor ideia Sally. –disse, se levantando e
tirando a poeira do corpo. Com calma, mas ainda tremendo, pegou o pulso de
Sally e voltou a andar. – Não podemos perder tempo. Temos que ir até o final!
- Mas e se aquilo aparecer de novo?!
Dando uma rápida virada, sorri levemente:
- Então a gente acaba com isso. Mas temos que ir indo agora.
- ...Certo....- e se soltou, olhando para o chão, vendo
marcas e arranhões.- Hey, você notou isso?- e apontou a luz para baixo.
Surpresa, Ellie se abaixa e começa a analisar os riscos. Não havia apenas um tipo de marca. Parecia que havia tido uma luta, não há muito tempo. Passando os dedos, viu que os
sulcos eram relativamente profundos, e quando se deu conta, estavam por toda a
caverna.
Não era toa, quando ergueu a insígnia, a luz atingiu outras
inúmeras marcas e rachaduras.
Cobrindo a mão, Ellie suprime quais quer palavras e reações.
Sally olhou e rodou algumas vezes. Concluiu, que precisavam se apressar.
- É, é melhor a gente correr mesmo.
Agora fora a sua vez de pegar o pulso de Ellie e correr.
Não encontraram buracos, nem Pokémon, somente mais
escuridão. Também algumas marcas, mas de um único tipo.
Quando ouviram um som, um lamento, pararam imediatamente.
- ... De onde vem?-indaga Ellie.
Então, em silencio, deram passos lentos, até entrarem em um
único corredor, grande e com um pouco de claridade. Nesse caminho, guardaram
as insígnias e aceleram os passos
quando estavam no final.
Ao entrarem na grande sala, rochosa, com um ponto de entrada
de luz no teto, avistaram um Pokémon em posição fetal. Ele gemia e estava com
os olhos fechados.
Estava com
marcas e arranhões, alguns chegando a sangrar e outros, mais leves. Além de alguns
outros hematomas, como o braço direito inchado, mais amarelado e roxo do que a
própria pele do Pokémon. Não era a toa, havia sofrido graves machucados, e
sequer se mexia.
Pelas características físicas- do que se conseguiu analisar-
a barbatana nas costas indicava que era uma Gabite fêmea.
- Hey... Como isso aconteceu?-pergunta Ellie, com a
curiosidade transbordando nos olhos.
- Priemiro a gente ajuda Ellie.-responde Sally, pegando na
mochila quaisquer kit de primeiros socorros que visse. Agachou e
começou a pegar alguns panos e frascos.
Ellie apenas observou a parceira, que se agilizou.
- Espera Sally, tive uma ideia.
A Gabite tentou se mexer, recuando assustada, mas falhou.
Ellie deu um sorriso calmo e estendeu as mãos.
- Isso vai tirar as dores. Ao menos, a maioria. Depois, Sally
e eu te enfaixamos okay?
Fechando os olhos, a Gabite assentiu grunhindo, embora tremesse. Não que pudesse sequer se mover.
Remexendo em sua mochila, a Snivy achou seu frasco com um liquido roxo, viscoso. Pediu para que a Gabite abrisse a boca, onde deixou cair algumas gotas.
- Agora deixa comigo. –se prontificou Sally.
Agilmente, limpou alguns ferimentos e os enrolou com faixas, ainda
continuando, mas levemente, quando a Gabite guinchou. Logo em seguida, colocou um bandeide colorido
no nariz, e Sally sorriu.
Alguns minutos depois, Sally bateu as mãos e guardou os
objetos. A Gabite tentou se levantar, e Ellie auxiliou, empurrando levemente o
torço. Sentada, a réptil respirava, algumas lentas inspirações e rápidas
expirações, de olhos fechados.
-Você consegue se levantar?-pergunta Sally.
A vitima mexeu a cabeça levemente, negando.
- Ainda doi?- e ela repetiu o mesmo movimento.
- Nesse caso, a gente vai te levar pra Guilda.-dito isso,
Gabite guinchou, e fechou os olhos. Acenava negativamente, sem parar.
- HEY HEY! Okay, a gente não vai á lugar nenhum okay?
Então quando tudo ficou silencioso, a dupla se sentou,
fazendo uma roda junto com a Gabite.
- ... Você consegue dizer oque aconteceu?-indaga Ellie,
curvando a cabeça.
- ... Eu...
Percebendo a concentração da dupla, corou e abaixou a
cabeça. Sally sorriu e olhou para Ellie.
- Bem, qual o seu nome?
- ... Amélie.-sussurrou, com sua voz cansada.
- Bem, Amélie, como isso aconteceu?
- ... Eu estava esperando um oponente, que recebeu a minha
carta. Acontece que chegou um Pokémon idêntico a mim. O pior, é que ele era
muito, muito mais forte que eu. Os golpes eram um pouco diferentes... E quando
me dei conta, estava...-e a palavra que iria falar, parecia amarga em sua boca.- ... fugindo.
- ...Idêntico a você? De repente ele não tinha alguma marca que o diferenciasse?-pergunta Ellie.
- Era muito parecido. Embora, o cheiro era diferente... Embora o grunhido era mais fino. Mas foi... horrível. Quando me levantei para lutar, ela estava dando
o segundo golpe!
A Gabite abaixou os ombros, desviando o olhar. Então, murmurou:
- Eu agradeço. Posso... ao menos saber o nome de vocês?
- Eu agradeço. Posso... ao menos saber o nome de vocês?
- Eu sou Sally. E essa ai é a Ellie. Somos o Team BraveHeart!
- Vocês são um nome Team?
- Exatamente.-se prontifica a Snivy. – Ainda não tivemos
muitas missões, mas isso logo vai ser ao contrário. Não é Sally?
- É isso aê.-e passou a mão pelo cabelo, o jogando para trás, com orgulho.- Quando a gente se der conta, vamos estar entre
os melhores.
- Uau.-exclama Amelie. – Eu ouvi
dizer que os Team estão... desaparecendo.
- C-Como assim?-gagueja Sally.
- Alguns entraram em algumas Dungeons e nunca mais
voltaram. Alguns então sumiram da noite pro dia. Quando eu sai da caverna, ouvi
noticias assim. Mas nunca se sabe...
- ...Bem... A gente sabe se virar, né Sally?
- É claro que sim. Não vamos desistir assim tão fácil!
- Mas... Até quanto irão persistir...?
- Bem, até a gente dizer chega. Mas vai ser uma boa pernada
até lá na Ellie?
Ellie concordou, acenando a cabeça. Cruzou os braços, com um sorriso fino.
- Então, Amélie, você já está melhor?
- Graças a vocês, eu vou viver.-falou, sincera.
- Nesse caso, é melhor a gente ir indo embora. Charles deve
estar arrancando as penas.
- Eu não duvido. –dito isso, a dupla se levanta e acena para
a Gabite.
- Até uma próxima Amélie. –e acionou o dispositivo, sentindo
uma luz azul a envolve-la, e desapareceu.
Alguns minutos depois, Gabite consegue se levantar,
normalmente. Flexionou os braços e as pernas, e não sentia mais dor. Embora, a
garganta começou a ficar seca. Retirou algumas faixas, que começaram a pinicar.
Então, deu meia volta e caminhou lentamente para a saída da
caverna. Silenciosa, desaparecendo na escuridão, já conhecida. Precisaria de um
bom descanso.
Afinal, amanhã seria um outro dia.